A terra
February 2, 2019
Olhe para o céu e busque o infinito
Não dá... tenho limite no meu ser
Quando a luz foge a escuridão cega
Meus olhos então enxergam no escuro
Vivo e vejo sombras
Mas toco formas que o coração não nega
Onde tropeço faço apoio
Só a dor é percebida
Não escolho o caminho
Mesmo com espinhos, desprezo a ferida
Uma mão busca a minha
Que bom não estar sozinho
Calor e sangue animam a caminhada
Mas não sou eu, é outro
Penso em tomar pra mim ou ser tomado
Ambos são momentos, sou um, e mais nada
Olhe de novo, perceba seu alcance
Mal sei do próximo passo que darei
Tateio no escuro e continuo, isso é fé
Quão pequeno é o reino de qual sou rei.
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